Empresas que fazem a diferença

O lugar da Saúde mental no ESG

Se perguntarmos a você “quais foram os principais impactos da pandemia no seu negócio”, qual seria a resposta? Mudança no portfólio de clientes, reformulação das cadeias produtivas, adaptação do regime de trabalho…e o equilíbrio psicológico do seu time de colaboradores? Foi colocado em questão? No artigo de hoje, o convite é justamente a esta reflexão, considerando, principalmente, a potente relação entre saúde mental e ESG. 

Aqui está um resumo do que você encontra nas próximas linhas deste artigo: 

  • O Brasil bateu recordes de diagnósticos de ansiedade durante a pandemia; 
  • Doenças psicológicas estão entre os 3 principais fatores associados ao afastamento do trabalho; 
  • Para os colaboradores, ter programas internos associados à saúde mental impacta diretamente na decisão de permanecer ou não em uma empresa; 
  • De acordo com a OMS, para cada US$1 investido em bem-estar dos funcionários, US$4 são obtidos em ROI (Retorno sobre o investimento).

Você pode começar a mudar a forma como a sua empresa se relaciona com questões de saúde mental hoje mesmo. Quer entender como? Continue a leitura! 

O lugar da saúde mental no ESG

Ambiental, social e governamental. Ao ver descritos assim os critérios do ESG, pode-se até imaginar que não há lugar para discutir saúde mental nesta agenda. 

A verdade, porém, é que promover qualidade de vida no trabalho é um dos mais relevantes aspectos considerados no S do ESG. Ele tem, como principal objetivo, assegurar a geração de impacto social positivo em todos os seus públicos de interesse. E isso inclui, é claro, o público interno. 

Estes, aliás, sinalizam, de forma cada vez mais expressiva, que sua conexão com os negócios para os quais trabalham passa também pela promoção de um ambiente de trabalho digno e satisfatório. 

De acordo com uma pesquisa da LifeWorks divulgada na Forbes, trabalhadores que indicaram ocupar um ambiente de trabalho sadio performaram melhor do que aqueles em empresas que não oferecem suporte algum. 

E tem mais! Cerca de 76% dos entrevistados afirmaram que ações positivas pela saúde mental são um diferencial no momento de optar por pedir demissão ou permanecer em um ambiente de trabalho. 

O que dizem os números sobre a importância da saúde mental no ESG

A análise do impacto da saúde mental na vida dos brasileiros e sua relação direta com os indicadores de ESG, cada vez mais popularizados nas empresas, é ainda mais ampla. 

Reunimos alguns dados e indicadores que ajudam a entender melhor o panorama atual do país (e do mundo) em relação aos impactos da pandemia e das novas condições de trabalho na vida dos trabalhadores.

De acordo com esta matéria, publicada no Estadão, o Brasil é, atualmente, o país com maior incidência de casos de ansiedade no mundo (9,3% da população tem algum tipo de transtorno relacionado à ansiedade). Além disso, é o segundo país das Américas com maior índice de depressão, perdendo apenas para os Estados Unidos. Os dados, divulgados pela OMS em 2019, são um alerta para que os empregadores e gestores de RH e pessoas reavaliem o papel das empresas em cada um destes diagnósticos.

E tem mais! Se aproximarmos a lente e focarmos na relação das doenças mentais com o trabalho, mais alguns dados alarmantes vêm à tona. De acordo com o estudo São Paulo Megacity Health Survey, tirando a dor crônica, transtornos de humor e ansiedade são as principais causas associadas ao afastamento dos colaboradores de suas funções laborais. Aliás, trabalhadores com transtornos mentais comuns correspondem a 50% mais dias de afastamento das empresas do que aqueles com doenças físicas

Pandemia como driver de transtornos mentais 

Empresas que se esforçam para incorporar os critérios ESG à estratégia interna do negócio não podem ignorar os impactos da pandemia na saúde mental de seus colaboradores. Afinal, trata-se de um efeito percebido em larga escala por todos os cidadãos globais. 

Podemos dizer, inclusive, que observar a saúde mental das equipes de trabalho ao longo da pandemia aos poucos deixa de ser uma estratégia de negócio. Esta prática se torna, sobretudo, uma questão de empatia. 

Afinal, como mostra uma recente pesquisa do Instituto Ípsos divulgada pela BBC News, 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental foi impactado negativamente em 2020. Este dado, inclusive, coloca o Brasil no ranking dos 5 países mais impactados pela crise. Nosso país fica atrás somente de Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%).

Saúde mental e desempenho financeiro da empresa: entenda a relação 

Pensar em saúde mental como parte do ESG é o caminho para que as organizações comecem a colher os frutos ligados ao desenvolvimento de um ambiente de trabalho mais leve, acolhedor e saudável. 

Além dos efeitos relacionados à gestão de pessoas, como a taxa de retenção e o engajamento dos colaboradores, o investimento em saúde mental tem impactos diretos no retorno financeiro do negócio. 

A previsão da Lancet Comission traz um dado bastante impactante neste sentido. Até 2030, espera-se que o número de dias de trabalho perdidos em virtude de problemas dos funcionários no que tange à saúde mental gere um impacto de US$ 16 trilhões na economia global. 

Depois da informação…a ação! O que você pode fazer pela saúde mental do time na sua empresa HOJE?

Promover saúde mental no ambiente de trabalho deve ser um objetivo contínuo e atrelado à rotina da empresa. É claro, investir e estruturar programas completos de suporte psicológico ao time deve ser a meta coletiva de todas as organizações. 

No entanto, há uma série de atitudes que podem ser incorporadas ao dia a dia empresarial hoje mesmo. Elas não requerem recursos orçamentários expressivos, apenas o esforço coletivo e o comprometimento da alta direção com a criação de um ambiente de trabalho melhor. 

Aqui vão algumas dicas:

  • Pratique a escuta ativa dos colaboradores. Inclua perguntas como “como você está se sentindo?” em reuniões 1-1, updates diários e em encontros informais ao longo do dia;
  • Promova momentos de descanso no meio da rotina. 15 minutos de ginástica laboral, pequenos intervalos na jornada de trabalho e autonomia para a definição de horários de almoço e lanche. Estas são práticas facilmente incorporáveis em rotinas presenciais ou remotas;
  • Se a sua empresa adota o modelo remoto ou híbrido de trabalho, preocupe-se com as condições nas quais o time opera fora do ambiente corporativo. Espaço de trabalho digno e cuidados com a ergonomia também impactam diretamente no equilíbrio mental e psicológico dos colaboradores;
  • Realize ações de Responsabilidade Social Corporativa e Impacto Social. 

Se a sua empresa trabalha orientada pelos critérios ESG, sabe que estas ações precisam ocupar um papel mais estratégico no negócio do que as tradicionais ações pontuais de filantropia. 

Aproveite para envolver seu time em um processo engrandecedor de troca com a comunidade. Estimule a partilha de saberes no voluntariado de competências, engaje o time na elaboração de programas de aceleração e na captação de projetos que tenham fit com a sua empresa. 

Com a esolidar, você desenvolve programas de aceleração de ponta a ponta utilizando apenas uma plataforma. 

Captação de projetos, relacionamento com o time de voluntários, gestão de ações de capacitação e até mesmo a realização de ações pontuais para assegurar a manutenção dos projetos apoiados são alguns dos recursos disponíveis na nossa solução, que pode ser operada por apenas uma pessoa, sem a necessidade de times completos e dedicados. 

Quer potencializar a saúde mental no ESG promovido pela sua empresa com a ajuda de ações engrandecedoras de troca com a comunidade? Agende uma conversa com o nosso time comercial e entenda como a esolidar pode te ajudar!

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