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5 Tendências para organizações sociais em 2022

Se acompanhou o nosso blog no último ano, já percebeu como é importante estar a par de todas as novidades tecnológicas e estratégias de gestão e sustentabilidade que pode implementar na sua organização social. 

Em 2022, não poderíamos deixar de começar o ano com um novo artigo sobre as principais tendências para organizações sociais. 

A pandemia dos últimos dois anos trouxe grandes desafios para o terceiro setor. Todas as Organizações da Sociedade Civil tiveram que se adaptar a uma nova realidade e ajustar as suas ações para conseguirem continuar a lutar pelas suas causas. Agora, mais do que nunca, é importante planear e definir estratégias de sucesso para colocar em prática nos próximos meses.

Fique, então a conhecer as 5 principais tendências para organizações sociais em 2022.

5 Tendências que as organizações sociais devem seguir em 2022

1. Eventos digitais e híbridos

Durante 2021, as organizações sociais puderam voltar a realizar alguns eventos presenciais de angariação de fundos. Mas quando se pensava ser possível realizar eventos em maior escala, eis que novas vagas e variantes do vírus obrigaram a dar um passo atrás e fecharam qualquer possibilidade a este tipo de evento. 

Os eventos virtuais foram a solução encontrada para contornar este problema e um método que ganhou visibilidade e popularidade em tempos de pandemia. Não será, portanto, de estranhar que em 2022 os eventos digitais ou híbridos (que acontecem presencialmente, mas também de forma digital) sejam uma tendência chave para as organizações sociais. 

Segundo um estudo da GBTA, 71% dos inquiridos não participavam em eventos híbridos antes da pandemia, mas 60% mostraram intenção em fazê-lo agora. Um outro estudo do LinkedIn chegou à conclusão que 75% dos profissionais de eventos de marketing esperam que os eventos virtuais continuem a acontecer além da pandemia, mesmo que as pessoas se sintam confortáveis ​​em ambientes presenciais, novamente. 

Numa altura em que é bastante difícil planear qualquer ação a longo prazo, devido às mudanças de intensidade do vírus e restrições impostas pelo governo, os eventos digitais ou híbridos são a melhor forma para não ter que cancelar eventos. Mesmo que seja possível ter os seus parceiros e apoiantes presencialmente numa ação, quem não se sentir seguro, estiver infetado ou em isolamento pode escolher comprar o bilhete para participar no evento online e participar. E o melhor? O evento não tem limite geográfico e podem participar pessoas de qualquer parte do mundo! 

2. NFT e Criptomoedas

Já ouviu falar de NFT? Os Non-fungible Tokens são bens digitais, insubstituíveis, que funcionam em Blockchain. Existem apenas no mundo digital e quem for dono de um NFT tem a versão única e original, o que lhes acrescenta bastante valor em relação a outras obras ou bens semelhantes. 

Nos últimos meses, alguns NFT de obras de arte foram vendidos por artistas em troca de doações milionárias para causas sociais. Que tal aproveitar a atenção que os NFTs estão a ter para promover e angariar fundos para a sua causa?

As criptomoedas, que também usam tecnologia blockchain, estão a ganhar cada vez mais popularidade para fazer doações. Com mais de 100 milhões de utilizadores em todo o mundo e um valor de mercado de cerca de 3 biliões de dólares, este método de pagamento virtual tem enorme potencial no mundo solidário.

Isto significa que as organizações sociais devem atualizar as suas políticas de pagamento para incluir estes tipos de moedas e conseguir estabelecer a infraestrutura necessária para receber, guardar, vender ou converter criptomoedas.

3. Vídeo Marketing

O vídeo marketing ganhou grande destaque nos últimos dois anos e vai continuar a crescer, também, em 2022.

Os conteúdos em vídeo, impulsionados por apps como o Instagram e o TikTok, são uma grande tendência que as organizações sociais não devem descurar e uma ótima forma de chamar a atenção para as suas causas e projetos. Os vídeos devem fazer parte de todas as estratégias de marketing digital de uma OSC.  É algo relativamente barato e com grande potencial para conseguir mais visualizações e interações com o público, assim como exposição para atingir metas e angariar fundos. 

Atualmente existem vários softwares disponíveis para editar vídeos de forma simples e com grande qualidade. Se fizer sentido para a sua OSC, crie algumas das principais trends do TikTok para envolver o seu público de uma forma leve e divertida, enquanto divulga a sua causa. Faça vídeos com storytelling de voluntários a partilhar as suas histórias, do impacto social gerado pela sua organização na sociedade, sobre projetos e ações que estão a pôr em prática ou concertos virtuais e webinares. O importante é criar ligações emocionais duradouras com os seus apoiantes e doadores. 

4. Campanhas online 

Como já percebemos, o online vai continuar a marcar uma forte presença nas tendências para organizações sociais em 2022. Tal como os eventos, também as campanhas para angariar fundos vão decorrer num local acessível a todos e seguro do vírus – no mundo digital. 

Uma das formas mais fáceis para atingir uma meta monetária e ajudar um projeto social é através de campanhas de crowdfunding. Este método de financiamento coletivo, permite custear ações de ajuda, com pequenas doações de dinheiro e alcançar o valor total necessário, definido no início da campanha.

Já o leilão solidário online é uma ferramenta que possibilita mobilização de apoiantes e fundos, através de licitações. A organização social cria online um leilão de um item especial ou experiência única e os interessados podem licitar do conforto do seu lar para ganhar o leilão.
Se quiser saber como pode criar os seus próprios leilões online na esolidar, veja o nosso webinar Como fazer leilões solidários de sucesso

5. Parcerias com empresas locais

Agora mais do que nunca, é importante que as OSCs ajudem as comunidades locais a erguerem-se após dois longos anos de pandemia. Esta é outra tendência que em 2022 vai fazer muito sentido. 

Como fazê-lo? Com parcerias entre OSCs e empresas locais que ajudem a capacitar pessoas em vulnerabilidade, pequenos negócios em perigo de fechar e jovens que procuram oportunidades para começar uma vida profissional (através, por exemplo, de voluntariado de competências).

Esta é, também, uma ótima maneira de alocar os esforços de Responsabilidade Social das empresas para gerarem impacto social em zonas circundantes, de forma a criar um ciclo de ecossistema de benefícios que ajudam todos!

Agora que leu o nosso artigo, pode começar a planear a sua estratégia para 2022. E, não se esqueça de medir os resultados no final se quiser perceber onde pode melhorar e que impacto está a gerar. Espreite o nosso artigo Indicadores para organizações sociais: como medir e acompanhar para o ajudar nessa tarefa!

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