Live Empreendedorismo Social, com Cris Arcangeli e Daniel Cavaretti
O que Aprendemos

Empreendedorismo Social e inovação: 6 lições que aprendemos com a conversa com a Cris Arcangeli

O que acontece se reunirmos duas figuras-chave do empreendedorismo social e inovação para uma conversa? No dia de 16 de junho, a esolidar promoveu um encontro virtual nestes moldes: nossa live sobre Empreendedorismo Social.

Daniel Cavaretti, Country Manager Brasil da esolidar e especialista na construção de negócios inovadores (está à frente de projetos como o G10 Favelas e o Canal Transformadores), recebeu Cris Arcangeli, empreendedora brasileira, apresentadora e criadora de projetos de estímulo ao empreendedorismo social, como o programa Comunidades a 1000.

O resultado desta conversa exclusiva não poderia ser outro. Do encontro, extraímos reflexões e ideias para estimular a sua empresa a transformar o seu mindset para um modelo de negócio que alie lucro e propósito. 

Veja aqui as principais ideias desta conversa sobre Empreendedorismo Social e Inovação, com a Cris Arcangeli e o Daniel Cavaretti! 

1. Desenvolver visão social numa empresa necessita de inteligência colaborativa

A primeira lição que retiramos da conversa sobre Empreendedorismo Social e Inovação diz respeito à inteligência colaborativa e à sua importância para o desenvolvimento dos negócios. 

Os negócios são muito mais complexos do que “comprar barato e vender mais caro”. É preciso ter uma visão social e preocuparem-se com a sociedade onde estão inseridos. 

Peter Drucker, conhecido como o Pai da Administração e autor de pensamentos que conduziram — e transformaram — negócios ao longo dos anos, já dizia que “a única fonte de lucro é o cliente”. Com esta frase inspirou empreendedores a perceberem que o seu negócio não deveria concentrar-se apenas naquilo que acontece dentro da empresa, mas também fora de empresa.

Neste sentido, Daniel Cavaretti, refere na conversa que:

 “Para evoluírem e desenvolverem-se, os negócios precisam de inteligência colaborativa, do envolvimento da sociedade”. 

Assim, é essencial que a empresa consiga perceber as necessidades da sociedade e se posicione aí, relacionando-se bem com o ambiente em que está inserido e orientando o seu trabalho para oferecer a esse ambiente condições melhores de existência ou mesmo ferramentas e caminhos para solucionar os seus problemas. 

2. “A inovação nasce da observação”

A segunda lição sobre Empreendedorismo Social e Inovação diz respeito ao poder de observação, indicado por Cris Arcangeli. 

“A inovação nasce da observação. Você começa a observar os mercados, entende a necessidade criada ou que vai ser criada a partir de alguma dor que já existe ou que vai existir”. A partir daí, inicia-se o movimento para solucionar a dor do outro. Algo que, ao longo da crise provocada pela pandemia, tornou-se mais intenso, especialmente quando aliado a um potente elemento transformador: a empatia. 

3. Empresas de impacto positivo são o futuro dos negócios

A sociedade está, atualmente, a viver uma mudança de paradigma. O comportamento do consumidor indica que estão mais conscientes sobre o impacto provocados pelas marcas e o seu legado no mundo. Como demonstra esta pesquisa da Zeno, que mostra que, para 83% dos consumidores, as empresas só devem ter lucro se também produzirem impacto positivo.

Cris Arcangeli reforçou este pensamento ao dizer que “o futuro são empresas de impacto positivo. Geram negócios, geram riqueza e dão oportunidades às pessoas de empreenderem”. 

E ainda vai mais longe, ao afirmar que “a curto prazo, não vão mais existir empresas que não tenhama visão de impacto positivo”, pensamento fortalecido por Daniel Cavaretti: 

“Impacto Social não vai ser só uma “categoria” para as organizações. Todas as empresas, se não se preocuparem com a sociedade em que vivem, não vão ter como prosperar.” 

4. As empresas precisam treinar a sua perceção para integrar e desenvolver o que está à sua volta

Mas como podemos conseguir incorporar o impacto social à essência do negócio? Cris Arcangeli e Daniel Cavaretti indicaram o caminho na conversa sobre “Empreendedorismo Social e Inovação”. 

Eles referiram que é importante observar para entender as necessidades da comunidade circundante e pensar na cidade como um só organismo. 

“As empresas começaram a perceber que “observar” é olhar a cidade como um todo, para poderem passar a inovar”, define Daniel. A ideia de “todo” e de “colaboração” na visão social das empresas para o empreendedorismo também passa pelo envolvimento da organização interna em iniciativas de estímulo a projetos de impacto social. 

Este, aliás, é o tema da próxima lição que trazemos neste artigo! 

5. Programas de Aceleração: o estímulo ao empreendedorismo social e o impacto que vai além do projeto

Um dos caminhos apresentados como alternativa para impulsionar o empreendedorismo social é a criação de programas de aceleração. A ideia é que as empresas se consciencializem do seu próprio poder de transformação. A partir daí, podem criar iniciativas que selecionam  projetos, aceleram com competências e promovem o desenvolvimento sustentável, aliado ao crescimento mútuo. 

Como referimos no nosso artigo sobre Programas de Aceleração de Impacto Social, esta é uma solução em que todos ganham: ganha a empresa, que aprende sobre novas tecnologias, desenvolve o seu mercado fornecedor/consumidor e, ainda, fortalece a sua reputação. Mas, também, ganham os projetos apoiados e a sociedade, que adquirem condições para competir num mercado rigoroso e contribuir para o desenvolvimento territorial sustentável.

Cris Arcangeli está à frente do programa Comunidades a 1000, que, na primeira temporada, acelera 5 projetos liderados por mulheres empreendedoras na comunidade de Paraisópolis, no Brasil. Ela explicou que o impacto percebido ainda a curto prazo é surpreendente: 

“O efeito colateral dos programas de aceleração (como o Comunidades a 1000) é o impacto no circundante: na forma de ver a comunidade, na educação das crianças e por aí fora”. 

O Comunidades a 1000 utiliza a plataforma esolidar. Ao longo das temporadas, as nossas ferramentas serão utilizadas para:

  • Captar projetos de impacto social;
  • Gerenciar voluntários e promover a partilha de competências;
  • Realizar ações de angariação de fundos para a manutenção dos projetos acelerados, como crowdfundings e marketplaces (lojas solidárias).

6. Bónus: tecnologia como condutor para a transformação

A conversa sobre Empreendedorismo Social despoletou uma série de reflexões sobre o papel das empresas como agentes de mudança positiva. Nesse sentido, a tecnologia é uma forte aliada para materializar esse processo, impulsionando uma nova forma de fazer negócios. 

“A verdadeira revolução tecnológica trouxe a consciência de que mais do que a preocupação com o produto, é preciso se preocupar com a forma de fazer negócio, com o “fazer diferente”. Nesse sentido, a tecnologia surge como veículo motor para a inovação”, resumiu Daniel Cavaretti. 

Quer perceber, na prática, como a tecnologia pode ajudá-lo a realizar ações de impacto social de início ao fim? Então está na hora de conhecer as ferramentas da esolidar.

Numa só plataforma, pode gerir ações de responsabilidade social empresarial de início ao fim, incluindo Programas de Aceleração. Entre em contacto com a nossa equipa comercial para encontrar o melhor plano para a sua empresa! 

Veja a conversa “Empreendedorismo Social” na íntegra, com Cris Arcangeli e Daniel Cavaretti

Se quiser assistir a esta conversa completa e absorver ainda mais lições inspiradoras, não perca tempo! A gravação está disponível, aqui.

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